Diversidade é uma questão central para nós. A celebramos em cada alimento que compõe a nossa feira e honramos os saberes múltiplos e ancestrais de quem traz esta comida até o nosso prato.
No último domingo (05) foi dia da Amazônia, a maior floresta tropical e a maior biodiversidade do planeta. Hoje (11) é dia do Cerrado, o segundo maior bioma do país e é considerado o nosso berço das águas.
Mas o que é diverso tem se tornado fogo. As queimadas e o desmatamento colocam em risco a vida da flora, fauna e dos povos que dependem dos biomas para sua sobrevivência e existência. Já estamos sentindo as consequências do desmonte de leis de proteção ambiental e dos inúmeros retrocessos na garantia de direitos: intensas mudanças climáticas em todo o mundo, crises hídrica e elétrica, fome. Precisamos ter em mente que: sem floresta em pé não há chuva, sem chuva não há água e sem água não há comida, não há vida.
Indo na contramão do agronegócio, da monocultura e da destruição das nossas riquezas naturais, caminhamos ao lado de quem alimenta o país: a agricultura familiar. Apoiamos a resistência das comunidades que produzem em harmonia com a natureza e se entendem como parte dela. Queremos ver o triunfo dos povos originários que são essenciais para a cura da nossa Mãe Terra.
Mais do que entregar alimentos, buscamos semear a agroecologia e conectar pessoas que acreditam na construção de um futuro melhor e possível para todas as formas de vida. 🌎🌍🌏
📷 Greenpeace